domingo, março 26, 2006




Do site oficial:

" PARALAMAS LANÇAM NOVO DVD

Os Paralamas do Sucesso lançam, na primeira semana de abril, o dvd "Hoje Ao Vivo", gravado no estúdio Humberto Mauro, no Pólo de Cinema do Rio de Janeiro, nos dias 19 e 20 de dezembro de 2005. Dirigido por Roberto Berliner da TvZero e com direção de arte de Raul Mourão/Tecnopop, o dvd mostra a banda tocando ao vivo o repertório de seu novo cd "Hoje".



O dvd conta com as participações especiais de Andreas Kisser ("De Perto", "Fora de Lugar", "220 Desencapado" e "Ponto de Vista"), Nando Reis ("Pétalas") e Marcelinho da Lua ("Ao Acaso").


Com várias câmeras circulando pelo estúdio, as imagens foram capturadas pelos craques do cinema nacional Walter Carvalho e Gustavo Hadba, dentre outros.

Nos extras do dvd, a participação especial de Manu Chao em "Soledad Cidadão", gravada no estúdio Nas Nuvens (RJ), além de imagens da gravação do cd no estúdio Mega (RJ) e os clipes de "Na Pista", dirigido por Andrucha Waddington, e "De Perto", dirigido por Leonardo Domingues/TvZero.


Bebel Prates - Assessora de Imprensa"

Em relação a Legião Urbana

Parece que anda tudo à "batatada" e , portanto, eis a resposta de Marcelo Fróis.


"Espólio em jogo
19/03/2006 - O Povo (Fortaleza)



Em resposta às declarações de Dado Villa Lobos, o jornalista e produtor musical Marcelo Fróes se manifesta. Na última segunda-feira do mês (27/03), dia em que Renato Russo completaria 46 anos, o canal pago Multishow exibe Renato Russo - Uma Celebração. Gravado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, o show foi idealizado e dirigido por Froés e deve virar CD e DVD. O tributo conta com as participações de Capital Inicial, Fernanda Takai & John Ulhoa, Vanessa da Mata e Plebe Rude, entre outros.

"A Legião Urbana era marca registrada de propriedade de Renato Russo desde 1987 e ficou para seu herdeiro menor. Desde a morte de Renato, a família nada fez além de administrar a situação herdada e seguir os contratos e a lei. Fui contratado pela família para fazer o levantamento do legado de Renato em 2000 e no ano seguinte, com a concordância e o apoio público de Dado e Bonfá, a EMI me contratou para fazer o levantamento do legado da Legião Urbana. A família manifestou interesse em ter-me como seu representante artístico, para tratar dos assuntos musicais junto aos membros da banda e à gravadora, e fui bem recebido como interlocutor por todas as partes", explica. De acordo com Fróes, a gravadora, Bonfá e Dado aprontaram projetos de Legião Urbana ao longo dos anos e procuraram a família apenas em busca de um aval burocrático. "Lembrei à família de que seus contratos asseguravam a eles posição privilegiada diante dos assuntos da Legião Urbana, como autor e intérprete, e eles avisaram que não aceitariam ser os últimos a saber. Quando o disco As Quatro Estações Ao Vivo foi preparado no final de 2003, eu fui informado de que seria um mero disco com 14 faixas extraídas dos shows - que na íntegra duravam mais de duas horas. Eu sugeri, e a família endossou, que os projetos da Legião Urbana fossem tratados como documentos históricos e não como produtos meramente comerciais - e a família exigiu que fosse lançada uma edição dupla com a íntegra do show, conforme por mim sugerido. Isso incomodou, mas o CD duplo foi preparado. No último minuto, verifiquei que a maior parte das falas de Renato Russo entre as músicas foi cortada e que o disco parecia uma compilação com aplausos. A família exigiu o show inteiro, Dado recusou-se a reeditar e o disco saiu sem autorização artística e autoral de Renato Russo", diz.

"Se eu, como pesquisador, tinha alguma intenção de apresentar projeto de caixa da Legião Urbana, servindo-me da pesquisa em centenas de horas de gravações que coletei, hoje vejo que uma implicância pessoal poderia inviabilizar tudo isso. De qualquer forma, nenhum projeto da Legião Urbana será realizado sem a participação da família, representada por mim ou por qualquer outra pessoa. (...) De qualquer forma, meu crédito de 'pesquisador' está assegurado contratualmente em qualquer CD ou DVD da Legião Urbana no futuro. A preocupação pejorativa com a exploração do acervo de Renato verifica-se somente porque é um grande vendedor de discos; do contrário, seria muito bem-vinda pela crítica... como são lançamentos inéditos de artistas de menor expressão comercial. A única diferença entre a exploração do legado de Renato Russo e o arquivo da banda Legião Urbana está no fato de que nos projetos solo os dois músicos não recebem um centavo".
"

sexta-feira, março 24, 2006

comentário ao set List publicado no post anterior

acho muito interessante e revelador que as duas "potencias" perolas : "o Grande Inverno da Russia" e "Fabrica 2", estejam, como extras, no CD!

não vá o consumidor ficar ofendido por estar a ouvir musica "nova"!

queriam lançar mais do mesmo, mas parceria mal aos críticos. e então tomem lá duas novas, mas no fim(zinho)

Set Lists do CD e DVD de homenagem a Renato Russo

CD:

1. A Canção do Senhor da Guerra - Chorão
2. Eu Sei - Fernanda Takai & John Ulhoa
3. Música Urbana 2 - Nasi
4. Boomerang Blues - Paulo Ricardo
5. Por Enquanto - Vanessa da Mata
6. Faroeste Caboclo - Toni Platão
7. Vinte e Nove - Isabella Taviani
8. Química - Plebe Rude
9. Eduardo e Mônica - Biquini Cavadão
10. Geração Coca Cola - Cidade Negra
11. Daniel na Cova dos Leões - Detonautas
12. Que País É Este - Titãs
13. Marcianos Invadem a Terra - Dinho Ouro Preto
14. Tempo Perdido - Capital Inicial
Bônus Tracks:
15. Fábrica 2 - Titãs
16. O Grande Inverno da Rússia (versão estúdio) - Confraria

DVD:

1. O Grande Inverno da Rússia - Confraria
2. Música Urbana 2 - Nasi
3. Eu Sei - Fernanda Takai & John Ulhoa
4. A Cançaõ do Senhor da Guerra - Chorão
5. Boomerang Blues - Paulo Ricardo
6. Monte Castelo - Paulo Ricardo
7. Por Enquanto - Vanessa da Mata
8. Faroeste Caboclo - Toni Platão
9. Vinte e Nove - Isabella Taviani
10. Química - Plebe Rude
11. Fábrica - Tantra
12. Eduardo e Mônica - Biquini Cavadão
13. Tédio (Com Um T Bem Grande Pra Você) - Autoramas
14. Vamos Fazer Um Filme - Leela
15. Geração Coca-Cola - Cidade Negra
16. Metrópole - Forfun
17. Daniel na Cova dos Leões - Detonautas
18. Fábrica 2 - Titãs
19. Que País É Este - Titãs
20. Marciano Invadem a Terra - Dinho Ouro Preto
21. Tempo Perdido - Capital Inicial

Multishow ao Vivo - Renato Russo, Uma Celebração

Multishow ao Vivo - Renato Russo, Uma Celebração

texto de apresentação oficial, de emi.com.br

"Vamos celebrar Renato Russo

Renato Russo é uma das minhas saudades mais constantes. A primeira música dele que ouvi foi "Química", tocada num show do Circo Voador pelos Paralamas do Sucesso, padrinhos da turma de Brasília no Rio (todos baixavam em peso na casa do Bi em Ipanema).

Vi o primeiro show da Legião e do Capital no Rio em 1983 no Circo. Renato, empunhando um baixo maior do que ele, Dado e Bonfá apresentaram canções que se tornariam hinos do rock brasileiro. Logo na primeira ouvida, ficou claro que ali vinha um discurso sofisticado e superior ao que faziam na época os demais compositores da geração, com exceção de Cazuza. Renato sempre me mandava notícias de Brasília, me citava no seu fanzine e, quando a Legião gravou o primeiro disco, ele me mandou uma fita cassete da primeira mixagem pedindo minha opinião.

Daquele primeiro show à morte prematura em 1996, Renato apresentou uma obra que englobava protesto, questões amorosas, existenciais e filosóficas que o tornaram ídolo de legiões de jovens. Isto pode ser constatado nesta celebração da obra dele coordenada pelo idealizador e diretor do show Marcelo Froes, com produção musical de Liminha e direção de Darcy Burger. As projeções são de diversos VJs sob a coordenação de Jodele Larcher.

A gravação varou a noite de 13 de dezembro na Fundição Progresso, no Rio, e vai ao ar no Multishow dia 27 de março, quando Renato completaria 46 anos. O repertório inclui duas inéditas, "Fábrica 2" e a instrumental "O grande inverno da Rússia", tocada pela Confraria, a banda que acompanhou os intérpretes solistas do projeto, formada por Billy Brandão (guitarra), Maurício Barros (teclados), Marcelo Costa (bateria) e Bruno Migliari (baixo).

Todos os lados dele se encontram nesta Celebração de seu talento, nas vozes de contemporâneos e admiradores de várias vertentes da música brasileira.

No repertório do Rock Brasil há poucas canções que abordam a questão amorosa de maneira tão delicada como "Por enquanto". Os versos "se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar/ Que tudo era para sempre/ Sem saber que pra sempre sempre acaba" são tão marcantes quanto o "que seja eterno enquanto dure", de Vinicius de Moraes. Cabe à revelação Vanessa da Mata cantar esta canção, que teve o atributo adicional de apresentar Cássia Eller ao Brasil.

As muitas facetas do relacionamento são tratadas em "Eu sei": como, quando e por que mentir, os enganos provocados pelas palavras, mensagem muito bem passada pela voz doce de Fernanda Takai e a guitarra incisiva de John Ulhoa.

A essência do amor é o tema de "Monte Castelo", uma adaptação do Soneto n° 11 de Luiz de Camões interpretada por Paulo Ricardo, uma voz quente e arranhada que realça o tema, o sentimento mais sofisticado, complexo e tão contrário a si. Paulo também canta "Boomerang blues", um gênero onde Renato não costumava transitar, com advertências cármica de que tudo que se faz, aqui se paga.

A busca da redenção de quem se perdeu num amor desatinado e se reencontrou está em ''Vinte e nove'', defendida com garra por Isabella Taviani.

"Daniel na cova dos leões", tocada pelos Detonautas, relata um relacionamento sem recorrer a qualquer clichê, prova do talento poético do autor em versos como "Teu corpo é meu espelho e em ti navego/ E sei que tua correnteza não tem direção."

Renato foi porta-voz da garotada em canções como "Química", sobre o embate com o currículo escolar, defendido pela Plebe Rude, a banda junior da turma de Brasília, agora reforçada pelo honorável Clemente, ex-Inocentes. Sem ter nada de interessante para fazer em Brasília, a galera se queixava do "Tédio", traduzido em canção pelo Renato e tocado com a devida veemência pelos Autoramas.

"Vamos fazer um filme" olha o mundo da perspectiva de um estudante que fala sobre bondade e respeito, adverte que "o sistema é maus mas minha turma é legal e filosofa: "Viver é foda, morrer é difícil". O Leela defende bem esta, com Bianca Jhordão alternado fúria e doçura e a guitarra enfezada de Rodrigo Brandão.

Renato era um excelente narrador de histórias, duas delas de requintado primor aqui presentes. O Biquini Cavadão nos conduz pela vida do casal "Eduardo e Mônica", dois opostos em busca de integração, enquanto Toni Platão conta a longa saga de João de Santo Cristo, Maria Lúcia e Jeremias pelos tropeços da vida. No making of, ele mostra a letra enorme e diz que vai fazer algumas marcações para a hora do almoço, um banho etc. Produzido por Rodrigo Pinto, o making of mostra ensaios, brincadeiras e entrevistas, incluindo a mãe de Renato, dona Carminha, a irmã Carmem Thereza e o filho Giuliano.

A Legião Urbana introduziu o discurso político no rock brasileiro dos anos 80. "Geração Coca Cola," o mais veemente manifesto jovem da época, revela nesta celebração um surpreendente lado hardcore do grupo Cidade Negra. A juventude criada sob o tacão da ditadura promete cuspir de volta todo o lixo engolido desde criança.

"Fábrica" segue o estilo das working songs, as canções de trabalho e de protesto dos operários americanos na virada do século 19. Um trabalho honesto com pagamento justo, dignidade e justiça, reivindica Renato, um recado incorporado pelo grupo Tantra de Fred Nascimento. "O senhor da guerra", interpretada pelo combativo Chorão, pode ser a trilha sonora para qualquer filme de guerra. Jovens jogados nos campos de batalha com ordens de se matarem uns aos outros em nome de grandes objetivos econômicos.

Nasi, do IRA!, usa a voz áspera para interpretar "Música Urbana 2", passeio no lado selvagem de uma metrópole de Terceiro Mundo com crianças sujas e mendigos nas ruas, sem mentiras ou verdades.

O grupo Forfun mostra "Metrópole", visão de aspectos diversos da urbe em relação a "Música Urbana 2". O sadismo de cada dia com a desgraça alheia e os meandros burocráticos dos regulamentos, senhas, recibos e argumentos de que "ordens são ordens".

"Fábrica 2", inédita do começo dos anos 80, tinha o título alternativo de "Desemprego", descrevendo as dificuldades que se passa sem o contracheque nosso de cada mês. Ela foi entregue a uma banda de ponta da Geração 80, os Titãs, que também defendem o manifesto "Que país é esse?", tão atual hoje como há 19 anos, quando foi lançado pela Legião.

Três integrantes do Capital Inicial são os mais ligados ao Renato neste projeto. Os irmãos Fê e Flávio Lemos foram do Aborto Elétrico e Dinho Ouro Preto descobriu sua vocação vendo uma apresentação do Aborto na calçada do Bar Cafofo, em Brasília. Dinho e Fred Nascimento ao violão interpretam "Marcianos invadem a Terra", com uma notável participação da platéia nesta e na canção seguinte, com o Capital, o hino "Tempo Perdido". Regido por Dinho, o público canta a capella num belo momento de celebração sobre o tempo na vida de cada um.

Jamari França
Março de 2006"

quinta-feira, março 23, 2006

Entrevista a Los Hermanos: Tropicalistas Urbanos do Século XXI (titulo grunho)

o mediocre (caros amigos se não sabem... perguntem... os Los hermanos deram 3 concertos em Portugal e não 2, da ultima vez)(diario digital Entrevista Rodrigo Amarante:

Entrevista a Los Hermanos: Tropicalistas Urbanos do Século XXI
Pedro Trigueiro

Os Los Hermanos regressaram a Portugal para uma curta-digressão conjunta com os Toranja. Consolidada uma extensa manta de fãs em solo brasileiro, o grupo aposta em mais uma apresentação ao público português. Um dos principais compositores do grupo, Rodrigo Amarante, interrompeu o seu dia de folga para uma entrevista ao Diário Digital. Confessou novas amizades, materializadas em discos e livros, e por uma determinada frase de um poeta conhecido da música portuguesa, Manuel Cruz. «por querer mais do que vida...do que em mim tocou» tocou o músico e cruzou-se com nomes como Alfredo Marceneiro, Camané e Carlos Paredes. Perceves, amêijoas, francesinhas, e a «degustação de Vinho do Porto, todo o tipo de vinho possível e em grande quantidade» constituiram parte integrante de «uma semana que se tornou uma sensação de um mês».



A digressão conjunta com os Toranja resultou em algo mais do que uma parceria de estrada. «Houve uma afinidade grande, mais até em termos de personalidade» confessou o músico antes de registar as diferenças entre actuar perante um público mais conhecedor (Brasil) e uma plateia menos familiarizada (Portugal). Ou como «Começar de Novo»...
«Isso é para nós é muito diferente do que temos no Brasil. Tem um efeito muito positivo na banda. Passamos a ouvir a nossa música de forma diferente. Não havendo um público que está ali exaltado e a celebrar a música. Há uma situação de apresentação da música que é como se estivesse a tocar e cantar pela primeira vez. Isso me leva a olhar para as próprias músicas de uma forma diferente. Quero que seja compreendido o que foi escrito e toda a delicadeza. Isso é um exercício muito interessante. Não só a sensação de começar de novo e rever a nossa música. Apresentar um repertório que é inédito sem hierarquia ou cronologia. Isso é como rever tudo».

As reacções portuguesas a um grupo menos imediato. Um conjunto de músicos que obriga a uma espiral de interesse do interessado.

«A plateia é bastante diferente. É menos dada. Tem um comprometimento maior no sentido em que está ali prestando atenção e ouvindo, tentando envolver-se e não vai entregar-se na primeira explosão de luzes que houver. Até porque no nosso concerto não há explosão de luzes (risos). Somos um pouco contra esses artifícios. No começo dos concertos as pessoas estão atentas, com a cara um pouco franzida. Com o decorrer do espectáculo os músculos faciais vão-se relaxando. As pessoas entregam-se. Não é uma histeria como estamos acostumados. Mas dá para ver que gostaram. As nossas músicas são muito diversas no nosso repertório e numa hora entram músicas de vários géneros diferentes. O concerto começa bem calmo (músicas do último disco) depois vai ocupando espaço e tendo uma dinâmica.

A espiral sugou do outro lado do Atlântico. O rectângulo nacional reage lentamente a uma entidade artística que quase obriga a uma não-reacção. A necessidade de uma«lacuna» sugestiva.
«O processo de absorção no nosso caso leva algum tempo. Não que seja a nossa intenção. Existem diversos discos que tenho que me envolver com eles. Certas obras são ao princípio intrigantes. O que se chama de estranhamento. Mas também existe noutras formas de arte. Coisas que têm uma lacuna muito grande. Toda a obra de arte deve ter uma lacuna. É justamente o espaço que uma pessoa vai preencher. Um espaço que uma pessoa preenche com a imaginação ou experiência ou o que vier do inconsciente. Acontece esse fenómeno quando uma pessoa está apaixonada e ouve uma música na rádio e tem a impressão que aquela música foi escrita para ela. É um exemplo bobo, mas é esse espaço a ser preenchido. Na literatura acontece algo semelhante. Assim como quando se observa um quadro várias vezes e ele revela-se sempre com algo de novo. O olhar é que determina a obra. Tem uma frase do Tom Zé «tou-te explicando para confundir, tou-te confundindo para te esclarecer»...

Tom Zé... Tropicalismo... Juntamente com Moreno Veloso, Domenico e Kassin, os Los Hermanos estão envolvidos numa nova abordagem a registos e fórmulas balizadas entre a pop e todo um Brasil imenso e suas idiossincrasias. Uma espécie de Tropicalistas Urbanos do séc. XXI...
«Não diria isso mas adoro a ideia. Mas isso que acontece entre nós e outras bandas não se configura a algo racional ou intencional. Talvez pelo senso de humor do carioca não se levar tão a sério. Para falar das coisas mais importantes da vida, de grandes questões universais, é preciso muito senso de humor».

Artistas criteriosos. Com um gosto específico, bem como a sua forma de estar. Entre a arrogância crítica e a genialidade visível.
«Já fui tachado a coisas como arrogante, chato ou ranzinza. É justamente por isso que me preocupo com quem é que falo, a quem dou entrevista. Não tenho como controlar o que você está achando sobre o que estou a dizer. A única coisa que posso dizer é o que penso. Há pessoas que não estão interessadas em conversar. Se me preocupar demais com o que as pessoas pensam de mim acabo virando uma almofadinha morna. E as minhas opiniões não costumam ser muito mornas. Nos concertos não falamos muito. Boa-noite e música».

nota de pedro k., caro Amarante, pela parte do "Não havendo um público que está ali exaltado e a celebrar a música" obrigadinho, ingrato, já sei que eu e Joana somos 2 e não 1000, obrigadinho!

quarta-feira, março 22, 2006

Nando Reis Diz:

da sua crónica sobre Bola, no Estadão, publicada dia 16 do corrente mês:

"...Eu vinha de dois importantes shows em Belém e São Luis. Findo o trabalho de dois meses de gravação do novo disco no Rio de Janeiro, eu estava de volta à minha casa,..."

convites para o concerto de domingo

afinal a parte de "C. C. Amoreiras, Campo Grande, Bairro Alto, Bairro do Armador e Autocarro Multimédia da Juventude " é mentira!

a "Verdade" é C. C. Amoreiras e Campo Grande.

o resto é tanga, esqueçam!

Marcelo Bonfá declara:

de: http://www.marcelobonfa.com.br/message_board.asp?id=313

"LEGIÃO URBANA,apenas uma logo marca?!

MARCELO BONFÁ e DADO VILLA-LOBOS, tendo em vista o respeito à memória de Renato Russo e à história da Legião Urbana, e não desejando alimentar qualquer tipo de polêmica sobre projetos musicais que estão sendo realizados tomando por base a obra de Renato Russo, vêm a público esclarecer:

1. Não foram procurados oficialmente por nenhum produtor para participar de projetos relacionados com a história da Legião Urbana, ou mesmo que se limitassem a lembrar Renato Russo. Receberam sondagens de projetos em andamento, sem qualquer compromisso formal com o que entendem deva ser protegido com relação ao que construíram musicalmente junto com Renato Russo;

2. Jamais negariam autorização para que outros artistas apresentassem canções da Legião Urbana da qual sejam autores, em projetos previamente aprovados por eles, até por que não foram solicitados com tal objetivo;

3. Reafirmam que não permitirão qualquer alteração de conteúdo da obra gravada da Legião Urbana da qual participaram, que são indivisíveis, e sobre as quais têm direito moral. Entendem, como artistas, que a obra realizada tem vida no tempo e no espaço, e assim deve ser respeitada;

4. Não autorizam ninguém a realizar projetos que envolvam a banda Legião Urbana, da qual foram integrantes. Nada têm a ver, no entanto, com o uso da marca Legião Urbana para outros fins, inclusive artísticos, que não envolvam a história da Banda que foi extinta com a morte de Renato Russo, da qual são partes integrantes e inseparáveis;

5. Não têm qualquer desavença com os herdeiros de Renato Russo – mãe e filho – e sempre, até por respeito à memória do companheiro de jornada artística, estarão dispostos a conversar sobre tudo o que diga respeito à valorização da memória artística do autor-cantor Renato Russo e da Legião Urbana; e

6. Finalmente, se reservam o direito, por conhecimento artístico, de achar quem pode ou não lidar com a obra da Legião Urbana, porque a construíram junto com Renato Russo."

terça-feira, março 21, 2006

OS PARALAMAS DO SUCESSO lançam DVD Ao Vivo Hoje


(http://www.emi.com.br/base_para_noticias.asp?c=1288)

"OS PARALAMAS DO SUCESSO lançam DVD Ao Vivo Hoje


21/03/2006

Sempre que terminamos um novo trabalho, levamos um tempo para entender o que fizemos. O processo de preparação do álbum novo começou em janeiro de 2005, nos encontros e ensaios na casa do Herbert para seleção das músicas, preparação dos arranjos e execução das canções. Esse processo mostra um que de mágico. Num momento, não havia música e de repente, as idéias fluem e a música toma forma. Pura magia. Nossa metodologia de criação - se é que existe algo assim - se baseou muito no que chamamos de "teste do dia seguinte", quando deixamos de lado as empolgações iniciais e avaliamos o efeito de uma música composta na véspera, concluindo se ela realmente ficou boa o suficiente para o repertório. As que passavam no teste, entravam no repertório. Assim, fomos trabalhando na seleção de temas até sentir que havia lastro para gravar um novo CD, o que aconteceu nos meses de junho e julho de 2005. O novo álbum foi lançado pouco depois, no começo de outubro.

Entrar num estúdio para gravar as canções é outro momento mágico, quando trabalhamos as músicas em suas filigranas e detalhes, encontrando a melhor e mais realista forma de registrá-las, além da busca da sonoridade mais consistente para complementar as letras e temas. A este processo chamamos de "achar a vibe" da canção...

Assim ficou pronto mais um álbum. O momento imediatamente posterior deste processo é muito interessante, quando de certa forma podemos visualizar melhor o resultado do trabalho que nos tomou tanta atenção e cuidados. Parece um pouco com o cozinheiro que levou um tempo preparando um belo prato e só depois tem a chance de saboreá-lo... Sensações e formas de prazer.

Resolvemos estender um pouco mais este prazeroso processo preparando um novo DVD. Desta vez, um registro visual e sonoro ultra-realista da interpretação das músicas de HOJE, feitas num estúdio que privilegiou a captação de imagens, com ângulos e tomadas dos PARALAMAS e alguns convidados especiais em ação, como nunca foi visto antes.

Mas afinal: música é para ouvir ou para ver?

Senhoras e senhores, apertem o play e bem vindos ao palco!

Todos que acompanham OS PARALAMAS ao longo de tantos anos devem saber da importância da performance ao vivo para a banda, o que criou uma reputação construída pela paixão e entrega ao ato de tocar. Isso nos orientou desde o início e funciona como um importante fator de realização e reafirmação da banda nos dias de HOJE.

O DVD foi dirigido pelo nosso amigo e diretor Roberto Berliner, que recebeu a missão de encontrar uma forma ousada de registrar OS PARALAMAS, com ênfase na performance ao vivo, tocando todas as músicas do CD HOJE, além de duas músicas adicionais: novos arranjos para "Busca Vida" e "O Muro", que foram incluídas no repertório da nova turnê. Um grande número de câmeras de diferentes tipos de mídia foi usado, criando um amplo quadro de texturas de imagem, além de enquadramentos ora dramáticos, ora inusitados, que oferecem uma maneira totalmente distinta de ver a banda em ação. Soma-se a isso a primorosa gravação do áudio em 5.1, produzida pelo fiel escudeiro dos PARALAMAS na estrada: Leo Garrido. Nos extras, se encontram um making of da gravação do CD, o encontro com Manu Chao para gravar "Soledad Cidadão", além dos clipes de "Na Pista" e "De Perto".

A escolha de gravar esta apresentação sem a presença do público foi apenas para privilegiar a tomada de imagens, com os músicos dispostos num círculo, onde os operadores de câmera pudessem interferir na área de ação da banda, entrando e saindo para filmar em ângulos jamais possíveis, caso fosse uma apresentação com platéia. O resultado pode ser agora sentido em toda a sua magnitude, som e imagem, onde quem assistir ao DVD terá a sensação de estar dentro do palco com OS PARALAMAS.

João Barone
Março/2006»

D’ZRT abrem as actuações do Palco Mundo no Rock in Rio-Lisboa 2006

Grande Cena! os senhores Medina e os seus amiguinhos são os Maiores!

Quem expilica, onde está o Rock Brasileiro no Rock in rio Lisboa?

até parece que os Barões Vermelhos, os Titãs, os Capitais Iniciais e os Patos Fus nunca tocaram no Rock in Rio (o propriamente dito)...

e eu a pensar que o principal assunto do festival era o Rock N Roll Brasileiro e mundial, sou mesmo tótó.

queria dizer que em minha opinião sincera a organização deste festival está se a comportar (em termos de promoção da musica Brasilira) como se fosse Checa ou assim... Não tem vergonha!, mesmo!

pergunta: Cadê o meu Rock Brasileiro?

e portanto a parte importante deste post é:

do site official, que não me atrevo a colocar o link aqui:

"D'ZRT confirmados para dia 26 de Maio

D’ZRT abrem as actuações do Palco Mundo no Rock in Rio-Lisboa 2006.

Os D’ZRT vão abrir os concertos do Palco Mundo no dia 26 de Maio, logo após a cerimónia de abertura do evento.

A organização acaba de confirmar a presença do maior fenómeno musical juvenil dos últimos tempos em Portugal. Fica, assim, completo o cartaz do dia 26 de Maio que conta também com as presenças de Ivete Sangalo, Jamiroquai e Shakira.

A ascensão de Angélico, Edmundo, Vintém e Cifrão, os quatro elementos da banda, foi meteórica. Tudo começou numa série juvenil de televisão onde tiveram a oportunidade de mostrar a sua paixão por três áreas diferentes – a representação, a música e a dança.

A banda formada na ficção teve tanto sucesso que passou para a realidade e o álbum que lançaram esteve em primeiro lugar do top de vendas nacionais meses a fio.

Depois de uma série de concertos pelo país fora, incluindo os Coliseus e o Pavilhão Atlântico – que encheram completamente –, preparam agora a saída de um segundo álbum, cujo lançamento está previsto para meados de Abril.

E é esse novo trabalho, juntamente com os maiores sucessos do primeiro álbum, que será apresentado no Rock in Rio-Lisboa 2006 e vai de certeza agradar às hostes de fãs que os seguem como se estivessem enfeitiçados."

Ovo editam álbum de estreia em Maio

Fugindo ao BrRock outra vez, segundo o diario digital, o Primeiro disco de musica Portuguesa produzido pelo amigo Tom, sai em Maio.

a saber:

«Ovo editam álbum de estreia em Maio

Os portugueses Ovo preparam a edição do álbum de estreia. O registo homónimo tem como single de avanço o tema «O mundo é já aqui».

A produção do primeiro disco, dividida entre Lisboa e Londres, ficou a cargo de Tom Aitkenhaed, que trabalhou anteriormente com artistas como os Bloc Party, The Rakes, entre outros.
Maria Radich (voz), Nuno Barreiro (guitarra e voz), Filipe Malta (teclado) e Tiago Gonçalves (baixo) constituem o quarteto que compõe os Ovo.»

o concerto de Domingo

atenção meus amigos!

O concerto é preferencialmente para pessoas com menos de 30 anos.
regras da semana da juventude!

Portanto, para se ir ao concerto tem que se pedir a um amigo Jovem para ir levantar os incressos (gratuitos).

fiquei a saber que sou um velhadas, giro!

(dois posts abaixo estão instruções de onde levantar os convites)

nota: ainda bem que os Los Hermanos tem menos de 30 anos, se não, não fazia sentido o concerto!

domingo, março 19, 2006

mudando de assunto!

O Cd e o dvd de homenagem a um tal de Renato Russo , já está em pré venda em saraiva.com.br!

AI, O "MEU" GRANDE INVERNO DA RUSSIA!, há tantos anos que o não conheço!.

Saudades do futuro, ou será do passado?

:)

Los hermanos em portugal ( metade da tourné)

caros,

1º a radio RFM.pt disse que Beja estava cheio!
Mentira ridicula!, já sei que que gosto muito... mas eu, meus amigos, minha joana e poucos mais , nunca seremos sala cheia, mentirosos! (piada: se lá estivesse a xica, talvez)

2ª Viseu ( leia-se biseu):

Yeah! peso! sim senhor!
como diria Vasco Agostinho (mas nao disse...) grande malha!

3º finalmente os sopros estão no sitio (deles).

4º afinal não vou a famalição ( leia.se famalicoungue)

5º vou ao resto da tourné.

6º grande cena!

Há pedidos, 6ª feira há mais um (renato russo), gratis! (pedro k.)

de : http://www.ul.pt/?e=327:

Uma Noite com Toranja & Los Hermanos

ficha do eventoQuando?
26 de Março de 2006, 21h30

Onde?
Reitoria - Aula Magna

Categorias relacionadas
Aula Magna, Concertos


Depois de, em 2005, os TORANJA fazerem uma digressão em 12 Auditórios com lotações até 500 lugares, completamente esgotada, impunha-se o crescimento e surgem naturalmente os Teatros com capacidade até 1.000 lugares.
E este seria um incremento consequente na carreira da Banda de Lisboa.
Mas nada do que esta Banda faz é somente uma consequência. Existem sonhos, conceitos, vontades.

Assim, faz-se a digressão. Mas não se faz somente a digressão. Faz-se uma digressão e convidam-se os brasileiros LOS HERMANOS para acompanharem toda a digressão.
Desta forma, a digressão não é somente dos Toranja.
É, sim, a digressão que ficará conhecida como A digressão em que os Toranja convidaram os Los Hermanos para passarem duas semanas em Portugal a tocar em 7 Teatros e a criar magia em 7 Cidades Portuguesas.
E quando os Los Hermanos convidaram os Toranja para irem fazer uma digressão no Brasil, tudo pareceu incrivelmente mágico. E acertado.

Este momento repetir-se-á unicamente 7 vezes em Março de 2006 em Portugal e 6 vezes em Junho de 2006 no Brasil. E ficará para a história da música portuguesa como o momento da viragem. O momento em que o Brasil e Portugal ficaram à distância de um sonho, muito por culpa da admiração que duas Bandas têm uma pela outra.
Há que saber participar nesta magia.

A não perder!

Informações
Entrada exclusiva com convite Semana da Juventude da Câmara Municipal de Lisboa

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C. C. Amoreiras, Campo Grande, Bairro Alto, Bairro do Armador e Autocarro Multimédia da Juventude

Telefone
+351 217 988 179

quarta-feira, março 15, 2006

cheguei de Beja

gostei. e gosto dos meus amigos de Beja e isso é muito bom.(beijo queridos)

a banda estava bem disposta e perplexa com o silencio, da sala... e eu comento:

fazem uma tourné com os toranjas.... e queixam-se...

estavam lá o eu proprio a Joana os meus amigos de Beja, as respectivas, alguns amigos deles, uns poucos (muito poucos) brasliseiros e os fãs dos Toranjas e portanto queriam o quê?

enviei o seguinte mail para a equipe dos Los Hermanos:
"Olá boa noite,

o "cara" da "T-shirt da rockit!", gostava da fazer um comentário...

Acho que os "sopros" estavam um pouco baixo, um amigo meu que não estava na primeira fila como eu, disse-me o mesmo.

amanha não posso ir ao Algarve, mas Viseu ... sim senhor lá estarei e ao resto da tourné, vou.

Obrigado,
Pedro Kasprzykowski
Rock-n-brasil.com"

terça-feira, março 14, 2006

"6ª feira vai ter mais um"

segundo televisão sensacionalista, TVI (www.tvi.pt), dia 26 os Los Hermanos, tocarão em Lisboa na Ala Magna.

a ver vamos.

nota:

hoje vou a Beja, estar com os meus queridos Almodovar e ver o concerto.

domingo, março 05, 2006

Vasco Agostinho lança "Fresco"


Fugindo ao BrRock...

Esta 3ª feira, o amigo Vasco Agostinho, lança o seu primeiro "disco".

chama-se "Fesco" e será apresentado na 3ª feira, ``às nove da noite, no tal de Santiago Alquimista (www.santiagoalquimista.com)

para quem não sabe, fica em frente ao Ar.Co, ali na costa do castelo de Lisboa.

Eu vou lá estar.

Mais sobre o Vasco:
http://www.vhprod.com/artista.php?cid=1&id=63&lang=1&page=Artistas

Nota: depois publico uma foto da capa decente. Ai estes profissionais da NET!!!!
tótós!

Voltando uum pouco a tras

quem quiser pode ouvir um novo tema do novo disco da Plebe Rude:

Mil Gatos no Telhado (2005)

http://www.pleberude.com.br/milgatosnotelhado.mp3

mais info em:
www.pleberude.com.br

sexta-feira, março 03, 2006

parece que fica em 6 e Zero ao pé ca capital.

quarta-feira, março 01, 2006

e os Paralamas do Sucesso virão à Europa.

Tal como eu proprio deduzi em 2004, os Paralamas do sucesso, preveem voltar à Europa em 2006.

Esperemos que não seja a nenhum sitio muito longe, tipo Moscovo.

Os paralamas do Sucesso lançam "Hoje" ao vivo

do site oficial e de João Barone:

"...
Mas não é apenas isso: como o ano só começa mesmo depois do Carnaval,
estamos terminando de preparar o novo DVD para sair em março. Ele foi
gravado no fim do ano passado. Trata-se de uma apresentação ao vivo, feita num espaço cênico que permitiu a filmagem de maneira excepcional, assim como o áudio, que está ficando caprichado. Havia mais de 20 câmeras para a gravação, cobrindo tudo. Alguns dos melhores diretores de fotografia e câmeras no meio profissional participaram das filmagens. Não fique com ciúmes, pois não havia público na ocasião... Quem dirigiu o projeto foi Robertinho Berliner (aquele do DVD Vamo Bate Lata). Os nossos compadres que participaram do CD aparecem no DVD: Nando Reis, Kisser e Marcelinho DaLua. Tem também uma filmagem nossa tocando Soledad Cidadão com o Manu Tchao...

As músicas são TODAS do HOJE, apresentadas ao vivo, na mesma ordem do cd, mais alguns bônus, que são... "não vou falar agora pra não estragar a surpresa, Ha!Ha!Ha!
..."

Zélia Duncan em Portugal.

Segundo o site oficial:

":: Dia 26 às 21:30h
Lançamento do CD 'Pré-pós-tudo-bossa-band'

Teatro Micaelense
Ponta Delgada - Portugal

:: Dia 27 às 21:30h
Lançamento do CD 'Pré-pós-tudo-bossa-band'

Centro Cultural Angra do Heroísmo
Angra do Heroísmo - Portugal"

será que vem ao continente?
a ver vamos.

Passa a 6.

Os Los Hermanos em portugal, passa a 6 concertos.

a saber:

14.03 - Beja - Cine Teatro Pax Júlia | Digressão Toranja & Los Hermanos
15.03 - Faro - Teatro Municipal | Digressão Toranja & Los Hermanos
18.03 - Viseu - Day After | Digressão Toranja & Los Hermanos
21.03 - Famalição_ casa das Artes
24.03 - Porto - sá da bandeira
25.03 - Braga - Auditório do Parque de Expo. | Digressão Toranja & Los Hermanos